tag:blogger.com,1999:blog-39365625039162058392024-03-13T03:56:15.760-07:00ABESolutions Empresa de tradução e assessoria linguística.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05874474197909886792noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-75898697086080754302016-07-07T10:54:00.000-07:002016-07-07T10:54:42.635-07:00Loucuras tradutórias<div class="MsoNormal">
Acho que não seria exagero dizer que quem gosta de traduzir
gosta de ler. Por mais que generalizações sejam complicadas e perigosas, que me
atire o primeiro dicionário o tradutor ou a tradutora que nunca sentiu prazer
com as palavras. Deixando a discussão sobre ser tradutor literário ou técnico
para outro post, neste quero primeiro apresentar o trabalho de deixar qualquer
um boquiaberto que Alison Entrekin vem empreendendo. Em resumo, ela se dispôs a
traduzir para o inglês o nosso tão <i>suis
generis</i> romance <i>Grande sertão:
veredas</i>, de Guimarães Rosa. Quem leu sabe que ela é louca. Quem não leu, no
mínimo desconfia. E quem quiser saber mais detalhes, leia <a href="http://www.wordswithoutborders.org/preview/dispatches/19595">aqui</a>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E para quem ficou com preguiça de ler o link, vou traduzir
aqui um parágrafo que muito me capturou:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Traduzi-lo [Grande sertão: veredas] é infinitamente mais
difícil, já que a infeliz tradutora não pode trapacear, ela não pode pular um
trechinho que não compreende direito, como fazem os leitores, só porque ela
pode. Ela precisa destrinchá-lo palavra por palavra, examiná-lo de todos os
ângulos, consultar dicionários, glossários, dicionários analógicos, perguntar
para cinco especialistas diferentes o que eles entendem de algo e obter cinco
respostas diferentes – e isso somente para certificar-se de que ela entendeu! E
aí há a questão de passar isso para o inglês.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Já deu para sentir que podemos confiar em seu trabalho. Mas
toda essa discussão, além de servir de propaganda para o trabalho da Alison,
foi apenas preâmbulo para uma reflexão e uma pergunta. Segue a reflexão:
recentemente me desafiei a traduzir um conto de Edgar Allan Poe, “The Tell-Tale
Heart”, simplesmente porque das traduções que li em língua portuguesa, nenhuma
me satisfez em termos da aliteração da consoante oclusiva alveolar desvozeada
|t|, que simula a batida do coração. Chamei minha tradução de “O coração
conta-tudo”. De brinde, uma confissão: não fiquei satisfeito com o resultado. E
agora de volta à reflexão, creio que haja muitos tradutores e muitas tradutoras
que têm, de modo secreto ou não, algum texto que gostariam de traduzir. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Eu mesmo tenho outros. Semana passada fui a uma exposição do
escultor Farnese de Andrada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Havia
também alguns textos de Hilda Hilst e, claro, a tradução deles para o inglês. A
primeira coisa que fiz foi lê-los, texto-fonte e texto-alvo, e o primeiro
pensamento foi: “Não ficou bom, não é isso que ela escreveu em português. Para
quem entrego meu cartão?”. Uma segunda confissão: sou apaixonado por HH, ela é
daquelas autoras que volta e meia releio. Discussões sobre falante nativo à
parte, gostaria de traduzir Hilda Hilst. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
E agora, finally, a pergunta: colegas de profissão, quais
textos vocês gostariam de traduzir? Comentem!<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09041876977237556152noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-45137566247717808752016-06-28T10:36:00.000-07:002016-06-28T10:36:42.246-07:00Fim de semestre<div class="MsoNormal">
Neste primeiro semestre de 2016, tive a oportunidade de
cursar a matéria ‘Poéticas da Tradução nas Literaturas Modernas e
Contemporâneas: da semiótica da cultura à poética da tradução’, ministrada pela
professora Dra. Anna Palma na Universidade Federal de Minas Gerais. Como o nome
já diz, a trajetória teve início com a semiótica, sobre que lemos Toury,
Lotman, Ivan-Zohar e Peirce, e passou para a tradução, com leituras de
Benjamin, Derrida, Schleiermacher, Lefevere e culminando com Meschonnic e
Berman. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Estes dois últimos autores foram bastante levados em
consideração com relação ao trabalho do tradutor em relação à poética do texto.
Como desafio, então, decidimos fazer uma tradução em conjunto de um conto de
Julio Cortázar, “Continuidad de los parques”. A escolha do idioma de origem se
deu pela presença de uma colega colombiana, ou seja, nativa da língua
espanhola, que fez uma leitura do texto para a turma para que todos pudessem
sentir o ritmo. Passamos para uma leitura mais atenta, em que pausávamos e
debatíamos palavras e significâncias. Segue o resultado:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Continuidad de los parques, de Julio Cortázar [<span style="background: white; color: #444444; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">publicado por
primera vez en la segunda edición del libro <i>Final
del juego</i> (1964)]</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Había empezado a
leer la novela unos días antes. La abandonó por negocios urgentes, volvió a
abrirla cuando regresaba en tren a la finca; se dejaba interesar lentamente por
la trama, por el dibujo de los personajes. Esa tarde, después de escribir una
carta a su apoderado y discutir con el mayordomo una cuestión de aparcerías,
volvió al libro en la tranquilidad del estudio que miraba hacia el parque de
los robles. Arrellanado en su sillón favorito, de espaldas a la puerta que lo
hubiera molestado como una irritante posibilidad de intrusiones, dejó que su
mano izquierda acariciara una y otra vez el terciopelo verde y se puso a leer
los últimos capítulos. Su memoria retenía sin esfuerzo los nombres y las
imágenes de los protagonistas; la ilusión novelesca lo ganó casi en seguida.
Gozaba del placer casi perverso de irse desgajando línea a línea de lo que lo
rodeaba, y sentir a la vez que su cabeza descansaba cómodamente en el
terciopelo del alto respaldo, que los cigarrillos seguían al alcance de la
mano, que más allá de los ventanales danzaba el aire del atardecer bajo los
robles. Palabra a palabra, absorbido por la sórdida disyuntiva de los héroes,
dejándose ir hacia las imágenes que se concertaban y adquirían color y
movimiento, fue testigo del último encuentro en la cabaña del monte. Primero
entraba la mujer, recelosa; ahora llegaba el amante, lastimada la cara por el
chicotazo de una rama. Admirablemente restañaba ella la sangre con sus besos,
pero él rechazaba las caricias, no había venido para repetir las ceremonias de
una pasión secreta, protegida por un mundo de hojas secas y senderos furtivos.
El puñal se entibiaba contra su pecho, y debajo latía la libertad agazapada. Un
diálogo anhelante corría por las páginas como un arroyo de serpientes, y se
sentía que todo estaba decidido desde siempre. Hasta esas caricias que
enredaban el cuerpo del amante como queriendo retenerlo y disuadirlo, dibujaban
abominablemente la figura de otro cuerpo que era necesario destruir. Nada había
sido olvidado: coartadas, azares, posibles errores. A partir de esa hora cada
instante tenía su empleo minuciosamente atribuido. El doble repaso despiadado
se interrumpía apenas para que una mano acariciara una mejilla. Empezaba a
anochecer. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sin mirarse ya,
atados rígidamente a la tarea que los esperaba, se separaron en la puerta de la
cabaña. Ella debía seguir por la senda que iba al norte. Desde la senda opuesta
él se volvió un instante para verla correr con el pelo suelto. Corrió a su vez,
parapetándose en los árboles y los setos, hasta distinguir en la bruma malva del
crepúsculo la alameda que llevaba a la casa. Los perros no debían ladrar, y no
ladraron. El mayordomo no estaría a esa hora, y no estaba. Subió los tres
peldaños del porche y entró. Desde la sangre galopando en sus oídos le llegaban
las palabras de la mujer: primero una sala azul, después una galería, una
escalera alfombrada. En lo alto, dos puertas. Nadie en la primera habitación,
nadie en la segunda. La puerta del salón, y entonces el puñal en la mano, la
luz de los ventanales, el alto respaldo de un sillón de terciopelo verde, la
cabeza del hombre en el sillón leyendo una novela<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Continuidade dos parques,
de Julio Cortázar [<span style="background: white; color: #444444; font-size: 11.5pt; line-height: 107%;">publicado
pela primeira vez na segunda edição do livro <i>Final del juego</i> (1964)]</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Havia começado
a ler a novela uns dias antes. Abandonou-a por negócios urgentes, voltou a
abri-la quando regressava de trem ao campo; se deixava interessar lentamente
pela trama, pelo desenho dos personagens. Essa tarde, depois de escrever uma
carta ao seu procurador e discutir com o capataz uma questão de parceria,
voltou ao livro na tranquilidade do escritório que dava para o parque de
carvalhos. Acomodado em sua poltrona favorita, de costas para a porta que poderia
perturbá-lo como uma irritante possibilidade de intrusões, deixou que sua mão
esquerda acariciasse uma ou outra vez o veludo verde e se pôs a ler os últimos
capítulos. Sua memória retinha sem esforço os nomes e as imagens dos
protagonistas; a ilusão novelesca o ganhou quase em seguida. Gozava do prazer
quase perverso de ir se desgarrando linha a linha do que o rodeava, e sentir a
cada vez que sua cabeça descansava comodamente no veludo do alto encosto, que
os cigarros seguiam ao alcance das mãos, que mais além das vidraças dançava o
ar do entardecer sob os carvalhos. Palavra por palavra, absorvido pela sórdida
disjuntiva dos heróis, deixando-se ir até às imagens que se concertavam e
adquiriam cor e movimento, foi testemunha do último encontro na cabana do
monte. Primeiro entrava a mulher, receosa; agora chegava o amante, com a cara
marcada pelo chicotear de um galho. Admiravelmente estancava ela o sangue com
seus beijos, mas ele rechaçava as carícias, não havia vindo para repetir as
cerimônias de uma paixão secreta, protegida por um mundo de folhas secas e
caminhos furtivos. O punhal se aquecia contra seu peito, e debaixo latejava a
liberdade velada. Um diálogo anelante corria pelas páginas como um arroio de
serpentes, e se sentia que tudo estava decidido desde sempre. Mesmo essas
carícias que enredavam o corpo do amante, como se querendo retê-lo e
dissuadi-lo, desenhavam abominavelmente a figura do outro corpo que era
necessário destruir. Nada havia sido esquecido: desculpas, azares, possíveis
erros. A partir dessa hora, cada instante tinha seu emprego minuciosamente
atribuído. O duplo repasso impiedoso se interrompia apenas para que uma mão
acariciasse uma face. Começava a anoitecer.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sem mirar-se já,
atados rigidamente na tarefa que os esperava, se separaram na porta da cabana.
Ela devia seguir pela senda que ia ao norte. Da senda oposta ele se voltou um
instante para vê-la correr com os cabelos soltos. Correu por sua vez,
refugiando-se nas árvores e moitas, até distinguir na bruma malva do crepúsculo
a alameda que levava até a casa. Os cães não deveriam latir, e não latiram. O
capataz não estaria a essa hora, e não estava. Subiu os três degraus do pórtico
e entrou. Do sangue galopando em seus ouvidos lhe chegavam as palavras da
mulher: primeiro uma sala azul, depois uma galeria, uma escada atapetada. Do
alto, duas portas. Ninguém no primeiro quarto, ninguém no segundo. A porta do
salão e, então, o punhal em mão, a luz das vidraças, o alto encosto de uma
poltrona de veludo verde, a cabeça do homem na poltrona lendo uma novela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fim<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Participaram desta tradução Anna Palma, Diogo Rufatto, Alexandre
Magalhães, Rafael Silva, Ayda Blanco Estupiñán, Allan Casteluber, Jéssica
Tamietti, Ênio Lacerda e André Meyerewicz.<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09041876977237556152noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-55405700530213413292016-04-11T06:31:00.000-07:002016-05-07T17:11:37.803-07:00Traduzindo gêneros<div class="MsoNormal">
No meu último texto para este blog, abordei o aspecto da
questão de gênero no uso do ‘singular they’. A reflexão continuou latente no
meu fazer tradutório, e percebi que tenho uma grande tendência a traduzir
certas palavras, especialmente as que se referem a profissões, optando por um
determinado gênero. Pergunto aos/às colegas de profissão: como vocês costumam
traduzir palavras como ‘soldier’, ‘nurse’, ‘teacher’, ‘doctor’, ‘professor’?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Se alguém está lendo este texto e não conhece a língua
inglesa, cabe dizer que as palavras não têm gênero, são neutras nessa língua.
Então ‘a doctor’ pode ser um médico, mas também uma médica (sem contar o título
acadêmico doutor ou doutora, que discuto a seguir). Tive uma surpresa bem
grande quando estava lendo um romance e uma personagem era ‘a doctor’.
Imediatamente, imaginei um homem. Logo mais, descobri tratar-se de uma mulher.
Fui pego pelas minhas construções estereotípicas! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
É verdade que em geral os textos acabam revelando se se
trata de um homem ou de uma mulher, aí é só voltar e ajustar, caso tenhamos
traduzido errado. Mas o que dizer dessa construção social que perpassa de
geração em geração sobre o que é de um gênero e o que é de outro, inclusive nas
profissões?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sei que há enfermeiros e sei também que em número menor que
enfermeiras, mas esse fato é suficiente para explicar por que tenho a tendência
de ler ‘nurse’ e traduzir enfermeira? Ou ‘secretary’? E quando se trata de
‘soldier’ a coisa complica ainda mais; além da tendência a escrever soldado, o
mais óbvio equivalente feminino, soldada, não está registrado, por exemplo, no
dicionário Aulete Digital como feminino de soldado. Aliás, há uma profissão um
tanto esquizofrênica nesse argumento, pois é majoritariamente exercida ou pelo
menos designada a mulheres, enquanto a palavra é masculina: modelo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Uma língua não se muda por decreto, é um organismo vivo e
quem manda é povo, mas alguém se lembra da polêmica de ‘presidenta’? Já ouvi o
argumento de que governador também não teria feminino, mas soou menos estranha
aos ouvidos a palavra governadora. E de onde surgiu governanta?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seguindo nessa linha, dizemos uma professora doutora ou uma
professora doutor? Professora mestre ou professora mestra? Bacharel ou
bacharela?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Essa tendência ideológica não é exclusividade da língua de
Camões. A de Molière, pátria de tantas feministas, ainda apresenta uma série de
profissões que não tem um equivalente feminino, por exemplo: ‘<i>un</i> ingénieur, <i>un</i> président
directeur général, <i>un</i> commandant de bord, <i>un</i> chef
de chantier, <i>un</i> procureur, etc.’ (exemplos retirados <a href="https://lesigneetleverbe.wordpress.com/2012/10/14/la-langue-francaise-est-elle-sexiste/">daqui</a>).
Ainda, em francês gramatical corretíssimo, deve-se dizer ‘Madame <i>le </i>President, Madame <i>le</i> préfet’, em detrimento do artigo
feminino ‘la’. O que estaria por detrás disso?<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Já cantaram “This is a man’s world”. Pois eu digo que the
world is our oyster.<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09041876977237556152noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-63412212387918259192016-01-11T08:02:00.000-08:002016-01-11T08:02:23.249-08:00Singular they – como traduzir?<div class="MsoNormal">
A <i>American Dialect
Society </i>escolheu como palavra do ano de 2015 o pronome <i>they</i> utilizado no singular. Para quem está lendo este texto e não
fala inglês, trata-se de um pronome de terceira pessoa do plural que não marca
gênero. Muitos usuários da língua inglesa já utilizavam o <i>they</i> para se referir a uma terceira pessoa no singular, mas sem
marcar gênero. Os gramáticos, contudo, condenam tal uso. Em artigo, <i>The Washington Post </i>traz o seguinte
exemplo: <i>“Everyone wants their cat to
succeed”</i>, além de anunciar que adotou esse uso em seu guia de estilo em
2015.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ben Zimmer, linguista e colunista do <i>Wall Street Journal</i>, disse que essa vitória também simboliza que a
cultura <i>mainstream</i> passa a reconhecer
e aceitar pessoas transgênero e de gênero fluido, algumas das quais rejeitam
pronomes tradicionais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
De fato, temos que comemorar. Em seguida, precisamos
arregaçar as mangas e encontrar uma forma de traduzir esse <i>they </i>no singular sem detrimento da intenção de não marcar gênero.
Está cada vez mais comum o uso do símbolo @ para não marcar gênero nesta nossa
língua tão aficionada pelos padrões binários (amig@, e já vi até amigue ou
amigx). É uma tentativa, mas particularmente não gosto, não sei como pronunciar
e sempre engasgo na leitura, o que raramente é a intenção de quem escreve.<o:p></o:p><br />
Já me deparei com algo parecido ao traduzir o livro <i><a href="http://www.ciadosaberlivros.com.br/produto/1150/cedic--para-ler-antes-de-dormir--zuzu-o-carro-que-tinha-medo-da-estrada">Zuzu, o carro que tinha medo da estrada</a></i>,
em que havia uma personagem que era um carro menina. Em resumo, a solução que
encontrei foi a que acabei de citar, utilizar o termo carro menina.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Retomando o exemplo acima, fica fácil em português: “Todo o
mundo quer que seu gato tenha sucesso”. O pronome concorda com o objeto, é
simples. Mas vamos lá, e se a sentença fosse: “<i>Everyone wants their friend to succeed”</i>? Como traduzir esse <i>friend </i>e esse pronome? Em geral, opta-se
pelo masculino no português, que é utilizado como neutro. Ou, se o contexto
indicar, <i>friend </i>vira amiga. Mas como
bem salientou Zimmer, pode ser que o texto esteja referindo-se a alguém que
rejeita os pronomes tradicionais. E agora, José?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Se você, colega linguista (ufa, colega não marca gênero, mas
tradutor/tradutora sim, então optei por colega linguista), tiver alguma
sugestão ou solução, aguardo seu comentário!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Baseado no artigo “Sorry, grammar nerds. The singular ‘they’
has been declared Word of the Year”, disponível em https://www.washingtonpost.com/news/wonk/wp/2016/01/08/donald-trump-may-win-this-years-word-of-the-year/<o:p></o:p></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09041876977237556152noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-69361616582587689222015-09-27T10:57:00.001-07:002015-10-17T07:33:13.490-07:00Tradução & Tecnologia<div class="main-content" itemprop="articleBody" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 1.5rem; line-height: 2.3rem; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<h3 style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">A tecnologia não vai substituir o tradutor, vai deixá-lo (a) mais rápido!</span></h3>
<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-hd2WfL1jCvY/VggqvcJBw_I/AAAAAAAASV8/V5zAzLj1YtQ/s1600/trad.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://1.bp.blogspot.com/-hd2WfL1jCvY/VggqvcJBw_I/AAAAAAAASV8/V5zAzLj1YtQ/s400/trad.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 1.5rem; line-height: 2.3rem; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 1.5rem; line-height: 2.3rem;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
Agora você pode falar com o Google em qualquer língua e ele traduz tudinho pra você. Você pode escrever, pode digitar e pode falar. Se quiser pode até tirar uma foto e selecionar qualquer texto na imagem e ele vai traduzir. O aplicativo do Google Tradutor (GT) no celular parece que faz mágica!</div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
O Skype prometeu oferecer o mesmo em inglês e em espanhol. Mas, essa mágica, apesar de fantástica, ainda não tem o poder para substituir um tradutor profissional. </div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
A máquina evoluiu muito e já traduz muitos gêneros de forma quase espetacular, mas para muitos ainda estamos longe de obter um resultado adequado. Ferramentas de tradução automática (TA) pipocam aos montes nos dias atuais, o GT não é a única e as agências de tradução já descobriram isso.</div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
Os negócios que envolvem tradução, interpretação e localização crescem vertiginosamente e chegam a gerar uma receita de mais de $37 bilhões de dólares por ano, de acordo com a empresa de consultoria e pesquisa CSA, Common Sense Advisory.</div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
A União Europeia precisa se comunicar em 24 línguas diferentes. Com o crescimento de alguns países asiáticos, a Ásia passa agora a dar mais atenção para os idiomas que antes costumava ignorar, como o vietnamita e o indonésio. O mesmo acontece com alguns países da África. As grandes empresas de software acreditam que vale a pena traduzir seus programas para todo o tipo de língua, até as usadas por uma pequena parte da população, como a língua maia e a luxemburguesa. Diferente do que sempre acontece, a tradução nos dias atuais já não é mais apenas do inglês e para o inglês. </div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
O mercado cresce e progride cada vez mais. O mercado europeu que sempre foi dominado por línguas como o francês, o italiano, o alemão e o espanhol, hoje encontra-se preocupado e sendo exigido a lidar com o japonês, o chinês e o coreano. </div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
A verdade é que mais de 90% de tudo o que vendido pela internet acontece apenas em 13 idiomas. Contudo, de acordo com a CSA outras línguas já estão se destacando nesse mundo virtual, tanto por razoes políticas, quanto econômicas.</div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
No caso da tradução, em vez de substituir o homem, a tecnologia é na verdade uma ferramenta fundamental para que os tradutores consigam atender as demandas do mercado atual, tão exigente com o tempo e a qualidade.</div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
Foi a partir da década de 80 que os tradutores começaram a usar as revolucionárias MTs (Memórias de Tradução) que além de guardarem as escolhas feitas pelos tradutores, conseguem memorizar frases inteiras e propor a terminologia adequada para cada projeto de tradução, uma vez que elas são alimentadas pelos próprios tradutores e as escolhas memorizadas podem ainda ser replicada quantas vezes o tradutor quiser, mantendo não apenas a qualidade do trabalho, mas também agilizando o processo e barateando o custo. </div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
O mesmo já acontece com a tradução automática (TA). Os computadores já conseguem aprender a traduzir a partir das bases de dados. Algumas ferramentas de TA, não apenas as usadas na rede, mas aquelas adquiridas pelas agências de tradução e alimentadas pelos seus tradutores e gerentes de projetos já conseguem propor traduções adequadas para muitas áreas técnicas e muitos gêneros, como os manuais de uso e os manuais técnicos, por exemplo. O computador já consegue traduzir estruturas complexas a partir dos dados programados em sua memória. </div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
Os tradutores que no início se sentiram ameaçados pelo surgimento da TA, hoje já sabem que essa ferramenta, quando usada com cautela e adequação, pode muitas vezes ser de grande ajuda em projetos específicos, aumentado a qualidade terminológica do produto e agilizando o processo tradutório. </div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
Dominar as ferramentas de tradução como as TMs e as TAs são habilidades fundamentas para os tradutores atuais. Negociar e equilibrar essas ferramentas com as habilidades tradutórias já adquiridas durante sua formação vão capacitar o tradutor cada vez mais. </div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
O mercado de tradução é tão amplo e diversificado que fica difícil para alguns tradutores escolherem suas áreas de trabalho. Porém, é fundamental que o foco seja dado à uma determinada área. Uma vez tendo escolhido onde investir e depositar a energia, mais fluente e especializado o tradutor será. </div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
Escolha logo suas áreas de atuação e abrace a tecnologia, faça da máquina sua parceira!</div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-3gcUtYV2DmY/Vggt5LbkRGI/AAAAAAAASWQ/zh5cFFwlotA/s1600/trad2.jpg"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-3gcUtYV2DmY/Vggt5LbkRGI/AAAAAAAASWQ/zh5cFFwlotA/s320/trad2.jpg" /></a></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-size: x-large; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Adaptado e traduzido por Simone Vieira Resende</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tradução livre</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.economist.com/news/business/21642187-technology-may-not-replace-human-translators-it-will-help-them-work-better-say-what">The Economist</a></div>
</span></div>
<div class="ec-article-info" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #4a4a4a; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 22px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0Rio de Janeiro - State of Rio de Janeiro, Brazil-22.9068467 -43.172896499999979-23.3748742 -43.818343499999976 -22.438819199999998 -42.527449499999982tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-14627376374928986772015-09-22T15:13:00.001-07:002015-09-27T14:54:04.848-07:00Palestra com a tradutora do livro " A Gata do Dalai Lama"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-oTNxDAhdu3A/VgHQPDJRe7I/AAAAAAAASC0/z5EuFmbnPpc/s1600/dus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-oTNxDAhdu3A/VgHQPDJRe7I/AAAAAAAASC0/z5EuFmbnPpc/s400/dus.jpg" width="300" /></a></div>
<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Faça<a href="http://www.posestacio.com.br/curso-livre-presencial/sao-paulo/traduo-e-mercado-o-tradutor-como-empreendedor/3435417/50" target="_blank"> aqui </a>a sua inscrição e participe do evento!!</span></div>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-88267653242964919862015-09-22T15:05:00.002-07:002015-09-27T14:54:17.623-07:00Palestra sobre tradução no Rio de Janeiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-nBrstaWbwFM/VgHPwtm4xoI/AAAAAAAASCA/1wxxGSsvJhI/s1600/laila.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-nBrstaWbwFM/VgHPwtm4xoI/AAAAAAAASCA/1wxxGSsvJhI/s400/laila.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Leia o programa aqui:<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-4Cdtficf12A/VgHQPFV3WTI/AAAAAAAASCg/bdTo6R44OG4/s1600/eu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-4Cdtficf12A/VgHQPFV3WTI/AAAAAAAASCg/bdTo6R44OG4/s400/eu.jpg" width="253" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-5czLD6g5I8Q/VgHQPKyyXuI/AAAAAAAASCk/Adzb72SYOcI/s1600/laila%2Be%2Bbabi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-5czLD6g5I8Q/VgHQPKyyXuI/AAAAAAAASCk/Adzb72SYOcI/s400/laila%2Be%2Bbabi.jpg" width="291" /></a></div>
<br />
<br />
Clique<a href="http://www.posestacio.com.br/curso-livre-presencial/sao-paulo/traduo-e-mercado-o-tradutor-como-empreendedor/3435417/50" target="_blank"> aqui</a> e faça sua inscrição!Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-74350120024885441352015-09-08T07:43:00.002-07:002015-09-27T14:44:42.229-07:00Você quer ser Tradutor? Então vamos estudar!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-_CJcI_uYwVk/Ve7ztDK7HpI/AAAAAAAARVo/neqY9LgAFaE/s1600/palestra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-_CJcI_uYwVk/Ve7ztDK7HpI/AAAAAAAARVo/neqY9LgAFaE/s400/palestra.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-SHRvx0J8sXg/Ve7ztEkUzTI/AAAAAAAARVg/Sx0i3qix5co/s1600/palestra%2B2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="http://4.bp.blogspot.com/-SHRvx0J8sXg/Ve7ztEkUzTI/AAAAAAAARVg/Sx0i3qix5co/s640/palestra%2B2.jpg" width="464" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-GmCnOCB0DTY/Ve7ztZeb39I/AAAAAAAARVk/TjAUrKvtsXM/s1600/palestra%2B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="352" src="http://1.bp.blogspot.com/-GmCnOCB0DTY/Ve7ztZeb39I/AAAAAAAARVk/TjAUrKvtsXM/s400/palestra%2B3.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-20371279353285177232015-03-10T17:31:00.001-07:002015-09-27T14:45:56.806-07:00Conheça a Tradwiki, a enciclopédia de tradução e interpretação<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/SiawDfwT5_I" width="459"></iframe>Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-61960158266782720642015-03-10T16:09:00.003-07:002015-09-27T14:54:33.423-07:00TraduShow - A Oficina de Tradução Técnica está imperdível!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-zjHsr-vSleY/VP946CPUx9I/AAAAAAAACtc/0t_BJAFa7z8/s1600/1978326_933128413387347_2220571710545692390_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="155" src="http://4.bp.blogspot.com/-zjHsr-vSleY/VP946CPUx9I/AAAAAAAACtc/0t_BJAFa7z8/s1600/1978326_933128413387347_2220571710545692390_o.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<h3 align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Como é a experiência de tradução nas principais multinacionais?</h3>
<h3 align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br />Compartilhe com as principais multinacionais e uma das mais importantes agências de tradução do mundo as experiências de tradução. Participam Microsoft, Oracle, Expedia, Idisc, etc. </h3>
<h3 align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</h3>
<h3 align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Experimente você a tradução literária, traduza um trecho de um filme, entre numa cabine de interpretação ou faça uma tradução técnica, para conhecer as diferentes áreas da tradução.</h3>
<h3 align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br />Veja como gestionar projetos de tradução, as ferramentas do mercado, alguns conselhos para tradutores iniciantes e experientes e ganhe a licença para uma memória de tradução etc.</h3>
<h3 align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</h3>
<h3 align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</h3>
<h3 align="justify" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-weight: inherit; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://www.tradushow.com.br/">Clique aqui e faça sua inscrição!</a></h3>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-zlQSoquK6ms/VP95gTju9rI/AAAAAAAACtk/jHlPZcDCzkE/s1600/original.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="155" src="http://2.bp.blogspot.com/-zlQSoquK6ms/VP95gTju9rI/AAAAAAAACtk/jHlPZcDCzkE/s1600/original.jpg" width="400" /></a></div>
<div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/05874474197909886792noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-55149781552209819752015-03-10T16:03:00.002-07:002015-09-27T14:54:47.813-07:00Evento em São Paulo<div class="normal" style="margin-left: 212.65pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">“A tradução é como uma
enchente do Nilo, que fecunda suas duas margens.”</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">(<i>João Guimarães Rosa</i>)<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="normal" style="margin-left: 212.65pt; text-align: right;">
</div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;">E</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;">xperiências de Tradução.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><span style="line-height: 17.9200000762939px;">Encontro entre tradutores, empresas e universidade.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><span style="line-height: 17.9200000762939px;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;">
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><span style="line-height: 17.9200000762939px;">25 de março 2015 – São Paulo</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><span style="line-height: 17.9200000762939px;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;">
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.9200000762939px;">Como é a experiência de tradução nas principais multinacionais?</span><br />
<span style="line-height: 17.9200000762939px;"><br /></span></div>
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.9200000762939px;">Compartilhe com as principais multinacionais e uma das mais importantes agências de tradução do mundo as experiências de tradução. Participam Microsoft, Oracle, Expedia, Idisc, etc.</span><br />
<span style="line-height: 17.9200000762939px;"><br /></span></div>
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.9200000762939px;">Experimente você a tradução literária, traduza um trecho de um filme, entre numa cabine de interpretação ou faça uma tradução técnica, para conhecer as diferentes áreas da tradução.</span></div>
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.9200000762939px;">Veja como gestionar projetos de tradução, as ferramentas do mercado, alguns conselhos para tradutores iniciantes e experientes e ganhe a licença para uma memória de tradução etc.</span></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;"><span style="line-height: 17.9200000762939px;">Aprov</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 17.9200000762939px;">eite este semestre para começar a sua pós-graduação à distância e presencial dos cursos de Tradução (inglês ou espanhol), Ensino (de inglês ou espanhol), Língua inglesa e suas literaturas, Língua espanhola e suas literaturas e Interpretação de conferências (inglês ou espanhol). </span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: left;">
</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; text-align: left;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; text-align: left;"><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px;"><br /></span></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; text-align: left;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.9200000762939px;">Profa. Meritxell Almarza e Prof. José Luis Sánchez</span></div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.9200000762939px;">Central Universitária de Língua e Tradução - CULT</span></div>
</span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 17.9200000762939px;">Universidade Estácio</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-align: justify; text-decoration: none;">
<a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.cultestacio.com.br%2F&h=FAQGgTPxj&enc=AZPATgKH2V1mYk5CxYzo-mhVPq3QtK8xtT6uqwaG14KC4iJtugkmQSHlx3mJJfgoByI" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17.92px; text-decoration: none;" target="_blank"></a><a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.cultestacio.com.br%2F&h=FAQGgTPxj&enc=AZPATgKH2V1mYk5CxYzo-mhVPq3QtK8xtT6uqwaG14KC4iJtugkmQSHlx3mJJfgoByI" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; line-height: 17.9200000762939px; text-decoration: none;" target="_blank">www.cultestacio.com.br</a></div>
</span><br />
<div class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div align="right" class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; mso-prop-change: "bianca m" 20150305T2024; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
<div class="normal" style="line-height: 150%; margin-left: 212.65pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br /></span></div>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-45797912371349405322014-12-12T20:23:00.001-08:002015-09-27T14:49:30.579-07:00Tradutora de Espanhol: Entrevista a la traductora-intérprete Aida Gonzále...<h3>
<span style="font-size: large;"><a href="http://www.tradutoradeespanhol.com.br/2014/12/entrevista-la-traductora-interprete.html?spref=bl">Tradutora de Espanhol: Entrevista a la traductora-intérprete Aida Gonzále...</a>: Aida González del Álamo se licenció en filología inglesa en el año 2000 y en 2002 cursó el máster de traducción de la Universidad ...</span></h3>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-75952430861014330292014-12-12T20:15:00.001-08:002015-09-27T14:50:31.432-07:00Darcilia Simões e vocês: PARTICIPAÇÃO Cuartas Jornadas Internacionales de ...<a href="http://darciliasimoes.blogspot.com/2014/11/blog-post.html?spref=bl">Darcilia Simões e vocês: PARTICIPAÇÃO <br />
Cuartas Jornadas Internacionales de ...</a>: PARTICIPAÇÃO Cuartas Jornadas Internacionales de Investigación y Prácticas en Didáctica de las lenguas y las literaturas Bariloche, ...Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-48939159286909721562014-12-02T19:34:00.001-08:002015-09-27T14:51:59.857-07:00Inglês rápido e fácil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-G9K83Ib95BU/VH6BKdHOi9I/AAAAAAAAJAg/Zf6P0LqZ5ME/s1600/ingles%2Bpilula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-G9K83Ib95BU/VH6BKdHOi9I/AAAAAAAAJAg/Zf6P0LqZ5ME/s1600/ingles%2Bpilula.jpg" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: x-large;">Você vai desistir de que em 2015?</span></b></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">
<div style="text-align: justify;">
Toda vez que conto para alguém que sou professora de inglês, sempre acabo ouvindo os mesmos tipos de perguntas e comentários: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Nossa! Onde você aprendeu a falar inglês tão bem? Morou fora? Estudou muito? Qual é o segredo? Qual curso você recomenda? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A impressão que tenho é sou o <i><b>Dr. Caramujo</b></i>, do reino das Águas Claras e que sei exatamente o segredo da Pílula Falante que vai fazer todo mundo fluente com um simples passo de mágica. Todos querem o saber o segredo para aprender inglês rápido e ficar fluente em pouco tempo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao longo desses meus 20 anos como professora eu desenvolvi uma resposta simples para todos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>"Você vai desistir de que para estudar inglês?"</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de ver os olhos se revirarem e a testa franzir, vou logo completando a pergunta e explicando que não tem como aprender uma segunda língua se a sua agenda já está lotada de outras prioridades. Você precisa muito de HBNC. (Hora de Bunda Na Cadeira!) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É curioso observar a reação das pessoas. No fundo elas já sabem que não há mágica. Antes de escolher o método, o curso, o livro ou qualquer outra coisa, é preciso que se tenha tempo. Esse pequeno detalhe cronológico é que vai determinar todo o resto. </div>
<div style="text-align: justify;">
E cá entre nós, você tem muito não para dizer e vai ter de escolher desistir de algumas coisas para poder se dedicar a essa empreitada. Vai dizer não aos filhos, ao namorado, a esposa. Vai ter de deixar alguém ou alguma coisa de lado. Vai fechar uma janela e tentar abrir uma porta para um mundo bilíngue e fluente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade é o tempo é uma questão primordial e tudo que vir depois disso não tem a mínima possibilidade de dar certo, se você não tiver tempo. Decida logo o que você vai abandonar no ano novo e comece logo esse destralhamento!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">"I am too old for this shit!" </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lembre-se de que entre você e seu objetivo de ser fluente há apenas as desculpas que você arranja para não seguir em frente. É mito acreditar que você não é capaz de aprender. O fato de o aprendizado ser mais lento para os adultos, não é porque já estão velhos e mentalmente cansados, mas sim, porque insistem - muitas vezes nem notam que fazem isso - em se comparar com outras pessoas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa comparação com o irmão que morou fora do Brasil, com o chefe que estudou numa Universidade X, com o nativo que foi transferido para o seu departamento ou até aquele gringo que acabou de chegar é certamente uma receita infalível para a tristeza e depressão. Quer ficar triste? Compare-se com alguém. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além da comparação inútil, há ainda a competição por atenção. Temos muitas obrigações para cumprir ao longo do dia e muitas pessoas para agradar e nos reportar. São os filhos, o estudo, o trabalho, os amigos...de qual deles vamos desistir? Sim, é preciso deixar alguma coisa de lado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não estou sugerindo a negligência como solução para sua fluência. Mas, você não vai escapar de fazer uma escolha. Escolher um é certamente desistir do outro. O que vai ser? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Comece o ano novo fazendo está escolha. Converse com seus amigos, procure uma recomendação de um professor ou de uma escola que goste. Não espere por um milagre e nem tente comprar uma Pílula Falante como a da Emília. Não há milagres no aprendizado e na fluência de uma segunda língua. Há apenas sua dedicação. Abrir tempo na sua agenda para estudar é o primeiro passo. Não se iluda com a facilidade. A Emília é mesmo só uma personagem de uma história infantil e o Dr. Caramujo só existe nas histórias de Monteiro Lobato. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ZaJhx6JcTvM/VH6BEc8nOjI/AAAAAAAAJAY/p-vtTShzHCg/s1600/emilia.jpg"><img border="0" height="305" src="https://1.bp.blogspot.com/-ZaJhx6JcTvM/VH6BEc8nOjI/AAAAAAAAJAY/p-vtTShzHCg/s1600/emilia.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Por Simone Vieira Resende<br />Professora de Inglês e Português na <b><i>ABESolutions</i></b></span><br />
<div>
<span style="color: #274e13; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div>
<span style="color: #274e13; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><b><i><a href="http://www.abesassessoria.com.br/" target="_blank">www.abesassessoria.com.br</a></i></b></span></div>
<div>
<span style="color: #274e13; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div>
<span style="color: #274e13; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><b><i>Cursos online de Inglês, Espanhol, Francês e Português.</i></b></span></div>
<div>
<span style="color: #274e13; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><b><i>contato@abesassessoria.com.br</i></b></span></div>
<div>
<span style="color: #274e13; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div>
<span style="color: #274e13; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-ZaJhx6JcTvM%2FVH6BEc8nOjI%2FAAAAAAAAJAY%2Fp-vtTShzHCg%2Fs1600%2Femilia.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://1.bp.blogspot.com/-ZaJhx6JcTvM/VH6BEc8nOjI/AAAAAAAAJAY/p-vtTShzHCg/s1600/emilia.jpg" -->Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-79704607911676789292014-11-26T06:16:00.000-08:002015-09-27T14:52:58.698-07:00Jornada de Estudos Linguísticos<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Na sexta-feira, dia 28 de novembro, às 10h30, tem palestra com a Profa. e tradutora SIMONE VIEIRA RESENDE.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Local: UERJ - Lidil 11 andar. Lab 01</span><br />
<br />
<a href="http://www.pgletras.uerj.br/linguistica/jel/2014/" target="_blank">http://www.pgletras.uerj.br/linguistica/jel/2014/</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-LYTOvgyIvtw/VHXgICUGqAI/AAAAAAAAIp0/xrB35bG8GEA/s1600/JEL.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="http://4.bp.blogspot.com/-LYTOvgyIvtw/VHXgICUGqAI/AAAAAAAAIp0/xrB35bG8GEA/s1600/JEL.png" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Fique de olho na programação:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Q7LXzLGkWZI/VHXgnZyIbrI/AAAAAAAAIp8/UTfww_ME_5Q/s1600/jel%2B2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="http://1.bp.blogspot.com/-Q7LXzLGkWZI/VHXgnZyIbrI/AAAAAAAAIp8/UTfww_ME_5Q/s1600/jel%2B2.png" width="400" /></a></div>
<br />Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-34127736072400275442014-11-26T05:33:00.001-08:002015-09-27T14:53:47.040-07:00Mesa-redonda: Mundo de Papel<strong style="background-color: white; color: #3d372d; font-family: Verdana, Geneva, '“DejaVu Sans”', sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; color: #006699; font-family: inherit; font-size: x-large; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 0px;">III Ciclo de Palestras da Tutoria</span></span></strong><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;">Hoje, dia 26 de novembro, tem um bate-papo com a nossa tradutora Simone Vieira Resende.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Local: UFF - Campos Gragoatá - Bloco B sala 216.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Horário: 17h</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-akl_vjHg3hw/VHXWLt3MCsI/AAAAAAAAIpY/WMvjQbMjANE/s1600/UFF%2BPalestra.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-akl_vjHg3hw/VHXWLt3MCsI/AAAAAAAAIpY/WMvjQbMjANE/s1600/UFF%2BPalestra.png" width="312" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Para mais informações acesse: <a href="http://www.letras.uff.br/" target="_blank">http://www.letras.uff.br/</a><br />
<br />
<br />
<br />Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-55323214126915150932014-09-27T14:48:00.000-07:002015-09-27T15:28:07.214-07:00Learn English!<br />
<br />
<br />
<header class="entry-header" style="box-sizing: inherit; color: #333333; font-family: 'Noto Serif', serif; font-size: 19px; line-height: 31.9997997283936px; padding: 0px 79.46875px;"><h1 class="entry-title" style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: both; font-family: inherit; font-size: 3.9rem; font-style: inherit; line-height: 1.2308; margin: 0px 0px 1.2308em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
So, You Want To Learn A Foreign Language</h1>
</header><br />
<div class="entry-content" style="border: 0px; box-sizing: inherit; color: #333333; font-family: 'Noto Serif', serif; font-size: 19px; line-height: 31.9997997283936px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px 79.46875px 79.46875px; vertical-align: baseline; word-wrap: break-word;">
<br />
<br />
<br />
<figure class="wp-caption alignright" id="attachment_3157" style="box-sizing: inherit; display: inline; float: right; margin: 0.4211em 0px 1.2632em 1.6842em; max-width: 100%; width: 300px;"><a href="https://fluenthistorian.files.wordpress.com/2014/12/language.jpg" sl-processed="1" style="border-bottom-color: rgb(51, 51, 51); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; box-sizing: inherit; color: #333333; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><img alt="Source" class="size-medium wp-image-3157" height="200" src="https://fluenthistorian.files.wordpress.com/2014/12/language.jpg?w=300&h=200" style="border: 0px; box-sizing: inherit; display: block; height: auto; margin: 0px; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="300" /></a><figcaption class="wp-caption-text" style="box-sizing: inherit; color: rgba(51, 51, 51, 0.701961); font-family: 'Noto Sans', sans-serif; font-size: 1.6rem; line-height: 1.5; padding: 0.5em 0px;"><a href="https://www.blogger.com/null" style="border-bottom-color: rgb(51, 51, 51); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; box-sizing: inherit; color: #333333; font-family: inherit; font-size: 16px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Source</a></figcaption></figure><br />
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
It’s the end of the year and people are making New Year’s resolutions left and right. In the quest to improve ourselves, I have no doubt that some of you out there have resolved to learn a foreign language. Now, there is no shortage of good information on the internet about how to go about doing this—in fact, a blogger I read daily <a href="http://www.languagesurfer.com/2014/12/28/language-learning-quick-start-guide/" sl-processed="1" style="border-bottom-color: rgb(51, 51, 51); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; box-sizing: inherit; color: #333333; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">just wrote a great post on this</a>—but I thought I’d share some tips as well. This is what has worked for me. It’s all based solely on my personal experience. (In case you’re a new reader here, I have successfully learned a foreign language: in 2008, I began learning Russian and am now fluent in it.)</div>
<h3 style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: both; font-family: inherit; font-size: 2.7rem; font-style: inherit; line-height: 1.1852; margin: 2.3704em 0px 1.1852em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Choose something you’re interested in.</h3>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
I cannot emphasize this point enough. You must choose a language you are genuinely interested in. Trust me, you will need this internal motivation when you are dissecting what feels like the millionth sentence in your chosen foreign language and trying to figure out the abstruse grammar rule used when you really just want to flop onto your bed and read Vampire Academy. Internal motivation is what kept me going through the hours of Russian homework I completed after doing a ton of other homework for my classes.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Don’t choose to learn a language because your parents think you should, or someone said it was easy, or some article on the internet said speakers of that language will economically rule the world someday. These are all terrible reasons to choose to learn a language. Choose a language because <em style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">you</em> love it, because you think it will enrich your life in some way. It doesn’t matter if no one else agrees. Their opinions are irrelevant. What matters is what <em style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">you</em> think.</div>
<h3 style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: both; font-family: inherit; font-size: 2.7rem; font-style: inherit; line-height: 1.1852; margin: 2.3704em 0px 1.1852em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
It may not be ALL fun and games, but it should be MOSTLY fun and games.</h3>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
I probably scared a lot of you in that last paragraph, talking about all that time I spent on Russian homework and analyzing sentences to understand formidable Russian grammar. Yes, that was not always so fun—but it was worth it. It was worth it when I finally had a eureka moment and fully understood how to use a certain interrogative particle in Russian. It was worth it when I walked into my intense, native-Russian-speaking professor’s office and correctly used a case that we had not yet learned in class.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Here’s the thing: learning a language is hard work. Don’t believe anyone who says otherwise. (And yes, there are people who say otherwise. They are lying and trying to sell you crappy overpriced products.) I would say about five percent of the learning you do is not so much fun. Luckily, this is mostly in the beginning, when you have to learn basic vocabulary and grammar. Once you have that down, applying it and getting to the more advanced stuff is a ton of fun. If it isn’t fun, you’re doing something wrong. Either you need to find different material on a topic that truly interests you, or you picked a language that is wrong for you. That’s okay. There’s no shame in dropping a language that isn’t right for you.</div>
<h3 style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: both; font-family: inherit; font-size: 2.7rem; font-style: inherit; line-height: 1.1852; margin: 2.3704em 0px 1.1852em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Skip the overpriced products.</h3>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
You’ve probably heard of Rosetta Stone software. It’s one of the most prominent products out there, but definitely not the only one. I’m not sure about less commonly taught languages, but for the major languages like Spanish, French, German, Russian, Japanese, etc., you can get everything you need for free or very cheap on the internet. There are a ton of good websites written by language learners. (Would it be arrogant to point our you’re reading one right now? <span class="wp-smiley wp-emoji wp-emoji-wink" style="border: 0px; box-sizing: inherit; display: inline-block !important; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; min-height: 1.2em; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; position: relative !important; text-indent: 9999px; vertical-align: bottom; white-space: nowrap; width: 1.35em;" title=";)">;)</span> ) There are news websites, sports websites, and websites devoted to all sorts of random things that you may like in your chosen language.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“But Natasha,” you’re probably thinking, “how do I tell the difference between a crappy overpriced product that won’t help me and something else that I may need to pay for but can actually help me?” My litmus test is this: if the product promises to make you fluent in an unreasonably short period of time (less than a couple of years), it’s probably not worth your time or money. Rosetta Stone promises fluency very early and I guarantee they cannot deliver on this promise. And don’t think it’s only unscrupulous corporate entities that do this. The sad thing about the language learning blogging community is there are fellow language bloggers who do this very thing. It makes me equally angry and sad that they knowingly defraud poor eager language learners just to make a buck that they’re too lazy to earn honestly (but that’s a topic for another post at another time).</div>
<h3 style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: both; font-family: inherit; font-size: 2.7rem; font-style: inherit; line-height: 1.1852; margin: 2.3704em 0px 1.1852em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Get a good foundation.</h3>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
I credit my success at learning Russian to two things: my stubborn nature (I refused to give up, even when conjugating irregular verbs made me want to scream) and the man who gave me a solid foundation in the Russian language through his class at university. Getting a good foundation is so important because it will allow you to continue learning on your own later.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
I acquired my foundation through taking a class. A lot of people in the language learning community like to dump on classes, but I do not think we should be so quick to dismiss them. In my opinion, they can be quite helpful, at least at the beginner levels. It’s very useful to have someone there to correct your mistakes and teach you the basics of the language. If you can’t take a class, there are a plethora of tutors online. I’ve never done online tutoring, but other language bloggers I trust swear by it and say it’s great.</div>
<h3 style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: both; font-family: inherit; font-size: 2.7rem; font-style: inherit; line-height: 1.1852; margin: 2.3704em 0px 1.1852em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Work on your listening.</h3>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Listening is an extremely important skill to acquire. Not only is it essential for having a proper conversation with someone else, but it helps your brain develop correct pronunciation. That’s why I advocate listening from day one. Even if you only understand a few words, don’t give up or get frustrated. Keep listening! And don’t listen to stuff aimed at beginners. Start off with stuff made for native speakers. I highly recommend the news: newscasters speak faster than the average person, which will help you develop an ear for the language spoken at a higher speed. Also, they are usually educated and have an accent that is considered neutral in the language.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
I started listening in 2009, after I’d studied Russian for a year. It took me about two years to be able to understand everything I heard. My only regret is I didn’t start listening sooner!</div>
<h3 style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: both; font-family: inherit; font-size: 2.7rem; font-style: inherit; line-height: 1.1852; margin: 2.3704em 0px 1.1852em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Keep an open mind.</h3>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
I used flashcards extensively when I was learning Russian. In fact, I still use them. One side of the card has a Russian sentence, the other has English, and I work on translating the Russian side into English. I didn’t think I would like flashcards before I tried them, but they completely revolutionized my approach to learning. Go figure.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A couple years ago, there was a war in the language learning blogosphere over flashcards. Some idiot said they don’t help and therefore no one should use them, someone else said don’t discount them because they can help, and a battle erupted. The whole thing was so stupid. I realize they don’t work for everyone, so it doesn’t bother me if other people don’t use them. I just post what works for me on my blog. Flashcards work for me, so I say that. Different approaches work for other people.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Language learners can learn from one another. Don’t discount other ideas without at least briefly considering them. I know some people swear by parallel texts—basically, these are books that have two columns, one side in the language you’re learning and the other side in a language you already know. I’ve tried parallel texts many times before, but they don’t work for me. (I always end up reading the English side.) Just because they don’t work for me doesn’t mean I’m going to write an obnoxious post saying no language learner should use them, though.</div>
<h3 style="border: 0px; box-sizing: inherit; clear: both; font-family: inherit; font-size: 2.7rem; font-style: inherit; line-height: 1.1852; margin: 2.3704em 0px 1.1852em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Never stop learning.</h3>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
So, let’s say you keep your resolution and work at your language for a few years. You talk to native speakers, listen to the news, read books, and do a ton of stuff in this new language. You’re feeling pretty good about yourself because you’re basically fluent. You’ve successfully learned a language, so it’s time to move on to the next one, right?</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: 700; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Wrong</span>. Okay, you can pick up a new language anytime you want (personally, I couldn’t start a new language until the one I was working on was firmly cemented in my brain, but I’ve heard of people doing multiple languages at once), but just because you’re fluent doesn’t mean the learning is over.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
The learning never stops. This language learning thing lasts a lifetime. That sounds scary and intimidating, but it’s really not bad. You learn new words in your native language, right? There’s nothing wrong with that and it also applies to your second (and third, and fourth, and so on) language.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
If you’ve chosen a language you truly like, it won’t bother you that the learning never stops. I learn something new in Russian every day. But since I love Russian so much, I get up excited to learn.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.6842em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: 700; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Are you committed to learning a foreign language? Let me know in the comments! Though I touched on some negative aspects of the language learning community, mostly it is a welcoming and encouraging place and I’ve had a lot of great conversations online with fellow language learners.</span></div>
</div>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-78550479417950391742014-08-19T08:05:00.002-07:002015-09-27T14:55:21.376-07:00Precisando de uma ajuda com seu artigo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h2 style="clear: both; text-align: center;">
A ABESolutions pode solucionar seu problema! </h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-UX0MSlh5t2s/U_NnXG6r7NI/AAAAAAAABeA/YLKffos__CU/s1600/Universidade%2Bartigos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://2.bp.blogspot.com/-UX0MSlh5t2s/U_NnXG6r7NI/AAAAAAAABeA/YLKffos__CU/s1600/Universidade%2Bartigos.png" width="360" /></a></div>
<br />Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-17087695127516949532014-05-07T11:40:00.001-07:002015-09-27T14:55:46.175-07:00Entrevista<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-xgflLfV6-Q0/U2p8CMzVtzI/AAAAAAAABN8/6U0FvW5VVok/s1600/Bianca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-xgflLfV6-Q0/U2p8CMzVtzI/AAAAAAAABN8/6U0FvW5VVok/s1600/Bianca.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nossa colaboradora Bianca Marigliani concedeu uma entrevista sobre o uso de animais na pesquisa, ela fala sobre como a ciência tem buscado métodos alternativos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além de bióloga, a Bianca é uma excelente revisora e uma tradutora cheia de talento.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vale a pena conferir!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://www.yourgenotype.com.br/2014/05/uso-de-animais-na-pesquisa-como-ciencia.html">Clique aqui para ler a entrevista</a></span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-2NXjcIoaKwQ/U2p-FYN3V6I/AAAAAAAABOI/qWJyolyAwto/s1600/bianca+magli.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-2NXjcIoaKwQ/U2p-FYN3V6I/AAAAAAAABOI/qWJyolyAwto/s1600/bianca+magli.jpg" /></a></div>
<br />Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-80994834527040634032014-04-26T09:05:00.001-07:002015-09-27T14:56:10.412-07:00Tradutora de Espanhol: Entrevista com a tradutora Simone Vieira Resende<a href="http://tradutoradeespanhol.blogspot.com/2014/04/entrevista-com-tradutora-simone-vieira.html?spref=bl">Tradutora de Espanhol: Entrevista com a tradutora Simone Vieira Resende</a>: Simone Vieira Resende é tradutora, nasceu em Teresópolis, interior do Rio de Janeiro. É graduada em letras e mestre em Linguística pela ...Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-63405900670239193982014-04-25T19:46:00.000-07:002015-09-27T14:56:39.507-07:00Perspectivas para OS ESTUDOS DA TRADUÇÃO<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: -36.0pt;">
<b style="line-height: 150%; text-align: center;"><u><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">Resenha</span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-pagination: none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<st1:verbetes w:st="on"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></st1:verbetes></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<st1:verbetes w:st="on"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Referência</span></b></st1:verbetes><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">:</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> SNELL-HORNBY,
Mary. Translation Sutides: Future Perspectives (Cap. 6). In: ______. <b>The
Turns of Translation Studies: </b><b>New
Paradigms or shifting viewpoints?</b> Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins,
2006, p.172-175.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b style="line-height: 150%; text-align: center;"><u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por </span></u></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px; line-height: 150%;">María del </span><st1:verbetes style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px; line-height: 150%;" w:st="on">Mar</st1:verbetes><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px; line-height: 150%;"> Carreño Leyva</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-pagination: none; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-pagination: none; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">The Turns of Translation Studies: </span></i><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">New
Paradigms or shifting viewpoints?</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> é um livro crítico e
ao mesmo tempo integrador que dá lugar a uma reflexão construtiva. Nele, Snell-Hornby
faz uma profunda reflexão sobre o quê e como investigar, a partir de uma
perspectiva integradora através de três propostas, transformadas ao longo do trabalho
quase em pedidos: por um lado, a releitura de alguns autores, do ponto de vista
de seu contexto histórico; por outro, uma abertura para a pesquisa não escrita
em inglês, sem o inglês como língua de estudo; e, finalmente, um consenso terminológico
como ponto de partida para uma melhor comunicação, a falta da qual resultou,
por vezes, em diversas linhas de pesquisa, que no entanto, e de acordo com a
autora, têm muito em </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">comum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-pagination: none; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Assim,
Snell-Hornby expõe ao longo dos seis capítulos do livro as contribuições mais
inovadoras que, do ponto de vista atual, têm contribuído para a evolução da
disciplina de tradução, e a estrutura resulta em uma relação quase cronológica
dessas contribuições, que enfatiza a relevância em seu momento histórico, revelando
as intrincadas relações entre as várias mudanças de pensamento e do contexto
social e político concreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> No capítulo 6, a autora esboça
brevemente uma série de propostas que visam uma melhor compreensão no seio da
comunidade científica dedicada ao estudo da tradução. Ela duvida que seja
possível falar de uma “virada sociológica”:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 2.0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">As the topic [of
social implications on translation] has been around for so long, it is
debatable whether it is now creating a new paradigm in the discipline: at all
events translation sociology is a welcome alternative to the purely linguistic
approach, and it is an issue of immense importance with a wealth of material
for future studies. (Snell-Hornby 2006: 172)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Snell-Hornby
defende o uso duma metalinguagem mais precisa, sem ambigüidades, compatível, e
que reflita a pluralidade; defende a proposta de Finkenstaedt e Schröder de
usar o multilingüismo passivo para enfrentar a tendência predominante do inglês
no mundo acadêmico, como uma entrada para novas ideias, agora enterradas em
obras mais desconhecidas. Mas sua visão vai além dos limites dos Estudos da
Tradução, e propõe um discurso transparente para abrir a disciplina para outras
comunidades científicas, promovendo assim uma troca enriquecedora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> É verdade que a Europa que aparece
em <i>The turns of Translation Studies</i>
parece mais povoada ao norte do que no sul em relação aos autores citados, e se
olharmos para o índice vamos sentir a falta de alguns nomes importantes, por
exemplo, da Espanha, como Mayoral ou Hurtado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> No entanto, cabe dizer que o
trabalho é uma clara aposta na descentralização do conhecimento, não só através
das várias chamadas contra o monolinguismo inglês, mas também pela introdução
de nomes que podemos considerar menos mediáticos e pela citação de referências
difíceis de consultar, como teses de doutorado.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-pagination: none; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> É
significativo que as últimas palavras do livro sejam destinadas a um chamado
para melhorar a comunicação entre colegas, saltando as barreiras linguísticas
que nos arrastam para o que ela chama de "o império do inglês". Mary
Snell-Hornby quer que seu trabalho seja uma visão pessoal da história dos
Estudos de Tradução com uma clara intenção: construir pontes.<o:p></o:p></span></div>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-41632483998127731742014-04-15T19:38:00.001-07:002015-09-27T14:58:47.219-07:00Questões Gramaticais: Notícia biográficaO professor Carlos Nougué acabou de lançar um novo blog.<br />
<br />
<br />
<br />
Suculento!<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<a href="http://questoesgramaticais.blogspot.com/p/noticia-biografica.html?spref=bl">Questões Gramaticais: Notícia biográfica</a>:<br />
<br />
<br />
<br />
Carlos Nougué , nascido no Rio de Janeiro e atualmente com 62 anos, ocupou a cadeira de Língua Portuguesa e a de Tradução Literária ...Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-996871449068024522014-04-15T11:00:00.001-07:002015-09-27T14:57:59.859-07:00Os Estudos da Tradução No Brasil<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt;">
Resenha do texto: Os Estudos da Tradução no Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt;">
Por Simone Vieira Resende</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-JMVlNbJ9Q50/U01zrX1tU4I/AAAAAAAABKQ/jKUI7yvPlKk/s1600/resenha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-JMVlNbJ9Q50/U01zrX1tU4I/AAAAAAAABKQ/jKUI7yvPlKk/s1600/resenha.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #1f4e79;">Referência:</span></b><span style="color: #1f4e79;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">1. MILTON, John. Translation Studies in Brazil. <b>Lintas Bahasa Translingua </b>(Indonesia),
v.15, p. 53-62, 2011.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">O texto do professor John Milton da
Universidade de São Paulo conta a história do desenvolvimento da disciplina
Estudos da Tradução no Brasil.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">O texto está organizado em quatro partes
distintas. A formação da disciplina, o crescimento dos cursos de pós-graduação
nas décadas de 80 e 90, a institucionalização dos Estudos da Tradução e a parte
final que trata de assuntos relevantes sobre essa área de investigação.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">De acordo com John Milton, o pesquisador Paulo
Ronái é considerado o pai dos Estudos da Tradução no Brasil, o imigrante
húngaro foi editor e tradutor de várias obras de Balzac para o português em um
projeto da Editora Globo entre 1945 e 1955. Como editor e tradutor ele já se
interessava pelas questões tradutórias. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">Na década de 80 os irmãos Haroldo e Humberto
de Campos se destacavam traduzindo obras de grande renome para o português e
dando prestígio acadêmico à tradução. Eles eram inovadores com seus conceitos
teóricos e davam ênfase aos aspectos visuais e auditivos da tradução. Haroldo
ficou conhecido por cunhar o termo “transcriação” que em um primeiro momento se
referia as estratégias tradutórias que não seguiam a dicotomia forma/conteúdo
da poesia. Para Haroldo de campos a transcriação ou recriação não era sinônimo
de infidelidade, pelo contrário, segundo ele, esse fenômeno passava longe da
adaptação e era, de uma forma geral, extremamente fiel ao texto de partida. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">A tradução dos dois, assim como a teoria de
tradução apresentada por eles, apresenta maneiras de se abrasileirar algumas
expressões, lançar mão de neologismos e transcriar trechos. A meu ver, esse
arcabouço criado e defendido por eles muito contribuiu para a fundamentação dos
estudos da Tradução como conhecemos hoje. Como tradutores, ele foram
responsáveis por introduzir muitos autores universais no sistema literário
brasileiro, como investigadores e teóricos da tradução, propagaram ideias
inovadoras sobre a estética, a teoria literária, a semiótica. A obra dos irmãos
Campos é dotada de muita universalidade, com grande alcance internacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">Outro pesquisador e tradutor que se sobressai
nessa época é José Paulo Paes, ele concorda com muitas das ideias dos irmãos
Campos, porém discorda do uso dos neologismos em obras traduzidas. JPP dedicou
a literatura e depois que se aposentou como editor, ele deu início a vários
trabalhos como tradutor, trazendo para o português obras de Charles Dickens,
Joseph Conrad, Lewis Carroll, entre outros tantos. Como reconhecimento pelo
excelente trabalho como tradutor, ele foi nomeado diretor da oficina de
tradução de poesia do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade
Estadual de Campinas, a UNICAMP. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">Outro autor reconhecido por sua contribuição
aos estudos da Tradução como disciplina foi Nelson Ascher. Eles escreveu vários
artigos sobre tradução e também era tradutor. Assim como José Paulo Paes,
Ascher também não tinha uma formação em literatura, Paes era químico de
formação e Ascher estudou um pouco de medicina, mas se formou em administração.
Ele trabalhava como jornalista, escritor e editor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">Sendo assim, fica fácil perceber que a
produção de estudos e colocações sobre a tradução no Brasil não se iniciou na academia,
ou seja, na universidade, sendo antes disso um fenômeno que começou fora dela,
nas editoras, nos projetos editoriais de tradução e escrita literária. Pode-se
notar que esse fenômeno se deu a partir das publicações na Folha de São Paulo
de alguns artigos dos irmãos Campos, Paes e Ascher. Esses artigos, mais tarde,
foram também publicados pelo primeiro periódico sobre tradução lançado no
Brasil, o Tradução e Comunicação, da UNIBERO. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">Apenas nas décadas de 80 e 90 foi que a
universidade começou a demonstrar interesse pelos estudos da tradução. Haroldo
de Campos, José Paulo Paes e Nelson Ascher começaram a se encaixar em projetos
universitários, o primeiro foi convidado a lecionar na Pós -graduação e o
segundo organizou o primeiro seminário sobre tradução na Unicamp e o terceiro
criou a Revista USP e é seu editor. Nesse período era muito grande o interesse
dos alunos em estudar tradução no nível de mestrado e doutorado, essa demanda
fez a oferta crescer e outros cursos de formação em tradução começaram a se
espalhar pelo Brasil. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">O segundo ponto importante do artigo trata da
institucionalização da disciplina. Nesse
trecho o autor reforça a necessidade de se observar os fatores que fazem com
que se reconheça uma disciplina acadêmica como sendo independente. Não se trata
apenas de possuir sua própria linha teórica. Esse estabelecimento se dá a
partir da observação de alguns elementos como a fundação de grupos,
organizações e associações que possam vir a organizar congressos, simpósios e
encontros sobre o assunto, assim como publicações acerca da tradução. O autor
ressalta a criação da ANPOLL, da ABRAPT e consequentemente dos eventos
organizados por essas associações e organizações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">A publicação de Jornais e periódicos, assim
como a criação de cursos de pós-graduação são fatores que também marcam o
estabelecimento dessa área como uma disciplina acadêmica independente. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">O final do artigo ressalta as mudanças
ocorridas no campo da tradução por conta das novidades tecnológicas que tomam
conta do globo, - como por exemplo o advento das ferramentas tradutórias, o uso
de corpora eletrônicos, a tradução automática e o uso da internet - como sendo
um marco para a evolução e consolidação da disciplina como um todo. Essa
tecnologia trouxe para os ET diferentes áreas de investigação e que podem ainda
ser amplamente exploradas como no caso da tradução de libras, da tradução áudio
visual, da localização e muitas outras. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #1f4e79;">Para John Milton, a disciplina cresceu muito
aqui no Brasil, mas, segundo ele, ainda se publica muito pouco sobre as
pesquisas realizadas aqui no Brasil, principalmente nos jornais e periódicos
internacionais. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-5533906705783917972014-03-14T20:52:00.003-07:002015-09-27T14:58:15.216-07:00Os primórdios da Tradução 1<h2>
<span style="background-color: white;">AS TEORIAS LINGUÍSTICAS DA TRADUÇÃO.</span></h2>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><b>Por </b></span><b><span style="line-height: 150%;">María del Mar Carreño Leyva</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 24px;"><b style="background-color: #eeeeee;">Referências:</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">JAKOBSON, Roman. Aspectos
Linguísticos da Tradução. <b>Linguística e Comunicação.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">Trad. Izidoro Blikstein e José
Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2007, p. 63-72.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">Editora Cultrix. São Paulo. 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<h2 style="text-align: left;">
<b><u><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small; line-height: 150%;">Resenha:</span></u></b></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<h2>
<b><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small; line-height: 150%;">ASPECTOS LINGUÍSTICOS DA TRADUÇÃO.</span></b></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="ES-TRAD" style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">Publicado
en inglês em: R. A. Brower, org.: <i>On
Translation</i>, Harvard University Press, 1959</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%;">Entre as obras de Jakobson destaca sobremaneira um ensaio,
escrito em 1959, por sua importância no campo das reflexões gerais e
fundamentais sobre os problemas da tradução. </span><i style="line-height: 150%;">On Linguistic Aspects of Translation</i><span style="line-height: 150%;"> concentra em dez páginas aquilo
que mais de cinquenta anos depois continua sendo um recurso de valor
inestimável para quem investiga a natureza do processo da tradução.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">É necessário advertir o leitor que não se confunda com o
título do ensaio, particularmente com a palavra "linguística". Jakobson
tem um amplo conceito de linguística que excede em muito os limites
tradicionais desta disciplina.</span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">O ensaio não trata da tradução como ação, mas da importância
da tradução no campo semiótico e da tradução como conceito. Um dos primeiros e
mais importantes critérios é o seguinte: “ninguém poderá compreender a palavra
‘queijo’ se não tiver um conhecimento não linguístico do queijo”. É uma frase
de Bertrand Russell, que cita Jakobson. O que Russell afirma é que as palavras,
como tais, não são capazes de transmitir significados que não tenham raízes em
uma experiência direta e subjetiva do objeto do discurso. É uma afirmação
controvertida para um tradutor, pois sua aceitação implicaria que para um
sujeito não familiarizado com uma determinada cultura seria impossível
assimilar palavras que se referem a conceitos ou objetos específicos dessa
cultura e alheios à sua própria cultura. Jakobson contesta essa afirmação, argumentando
que a solução seria explicar que "queijo" significa "alimento
derivado da coalhada de leite”. Para um indivíduo pertencente a uma cultura na
qual não existisse o queijo, só bastaria saber o que é "coalhada"
para ter uma ideia do que pode significar "queijo". O processo de
significação frequentemente atua assim. Jakobson obtém uma conclusão
fundamental: “o significado de toda palavra ou frase é sempre um fato
semiótico”. Não faz sentido, portanto, atribuir um significado (<i>signatum</i>) ao objeto em si nem ao signo (<i>signum</i>): ninguém nunca notou o cheiro ou
gosto do significado de "queijo" ou "maçã". Só pode haver <i>signatum</i> se houver <i>signum</i>. <span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">O
significado de uma palavra – se permanecermos no contexto verbal – não é nada,
mas a sua tradução a outras palavras.</span> Aqui percebemos a importância da
tradução, em um sentido amplo, para comunicação em geral e a comunicação
intercultural, em particular. Sem tradução é impossível conseguir que uma
pessoa possa entender objetos que não fazem parte de sua cultura. </span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%;">De acordo com Jakobson, há três maneiras de interpretar um
signo verbal:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span>
<span style="text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 24px;"> 1)</span> </span><span style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;">A
tradução intralingual ou <i>reformulação,</i>
que é uma interpretação dos signos verbais por meio de outros signos da mesma
língua.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;">2) A
tradução interlingual ou </span><i style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;">tradução
propriamente dita</i><span style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;">, que é a interpretação dos signos verbais por meio de
outra língua.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;">3) A
tradução intersemiótica ou </span><i style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;">transmutação, </i><span style="line-height: 150%; text-indent: -18pt;">que
é uma interpretação dos signos verbais por meio de sistemas de signos não
verbais.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%;">No exemplo
com a palavra “queijo” estava-se tentando fazer uma tradução intralinguística,
ou seja, explicar, por meio de paráfrase ou circunlóquio sem recorrer a outro
idioma, o termo "queijo".</span> <span style="line-height: 150%;">Em outras palavras, pretendia-se encontrar termos que fossem
quase sinônimos. "No entanto, a sinonímia, via de regra, não é uma
equivalência", adverte Jakobson. Explicar o significado de uma expressão
em outras palavras é sempre o resultado de uma interpretação, que pode variar
de acordo com a pessoa que o faz. A partir deste fato, podemos também deduzir o
leque de possíveis versões que oferece a tradução interlingual.</span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%;">Jakobson contraria o pensamento
dogmático de alguns tradutores de que não há possibilidade de tradução,
afirmando que “qualquer signo pode ser traduzido num outro signo”. Na concepção do autor, toda
experiência cognitiva pode ser traduzida e classificada em qualquer língua
existente. Quando ocorre uma falha, é possível adaptar e ampliar a terminologia
por meio de empréstimos, calcos, neologismos ou transferências semânticas ou circunlóquios.
Assim, quanto mais rico for o contexto de uma mensagem, mais limitada será a
perda de informação. Por tanto, as línguas diferem essencialmente naquilo que
devem expressar e não naquilo que podem expressar. Jakobson salienta que a
língua, em sua função cognitiva, depende muito pouco do sistema gramatical,
porque a definição de nossa experiência está numa relação complementar com as
operações metalinguísticas, ou seja, “o nível cognitivo da linguagem admite e
exige a interpretação por meio de outros códigos, a recodifição, isto é, a
tradução”.</span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%;">Naturalmente,
não existe um método universal, empírico e repetível para decidir quando tais
deficiências se apresentam, se devemos intervir com a própria capacidade de
mediação cultural (como tradutor, por exemplo) e de que forma, dentre os métodos
que cita Jakobson. Em outras palavras, é impossível definir um único método
para resolver o problema dos resíduos ou perda na tradução. Isto significa que
a pesquisa linguística deve voltar-se para a tradução, seja intralinguística,
interlinguística ou intersemiótica. Não é possível estudar a língua sem
enfrentar sua interpretação, ou seja, suas "traduções" possíveis.
Pode-se, então, afirmar que a linguística centra-se na semiótica e na tradução,
no sentido mais amplo.</span></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 150%;">Assim,
Jackobson propõe uma revolução conceitual comparável à transição do sistema
ptolemaico ao copernicano. Os estudos de tradução, vistos assim, deixaram de
ser um campo marginal da linguística para tornar-se o sol em torno do qual
orbita a ciência da linguagem.</span></div>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<br />
<div id="ftn1">
</div>
</div>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3936562503916205839.post-66028259843300041042014-03-14T20:39:00.003-07:002015-09-27T14:58:29.222-07:00Os primórdios da tradução 2<h2>
Quer saber um pouco mais sobre teoria da tradução?</h2>
<div>
<br /></div>
<div>
Teorias Linguísticas da Tradução:</div>
<div>
Por Simone Vieira Resende</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none;">
<b>Referência:</b> VINAY, Jean-Paul; DARBELNET, Jean. <span lang="EN-US">A Methodology for Translation. Trans. By Juan C. Sager e M.-J.
Hamel. In: VENUTI, Lawrence (Ed.) </span><b>The Translation Studies Reader</b>. London/New York: Routledge, 2000, p.84-93.</div>
<h2 style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none;">
<b>Resenha</b></h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
No texto <i>A METHODOLOGY FOR
TRANSLATION</i>, uma metodologia para a tradução, Vinay e Darbelnet descrevem
sete métodos de tradução organizados em duas categorias: a tradução direta e a
tradução oblíqua. Por um lado, a tradução direta, como o próprio nome diz, se
refere a escolha do tradutor de traduzir cada elemento da língua fonte para a
língua alvo com base em um suposto paralelismos entre os idiomas. Por outro
lado, a tradução oblíqua se dá quando essa transposição não é possível, quando
há algum tipo de diferença estrutural entre a língua de partida e a língua de
chegada, que pode ser tanto sintática quanto lexical. Dentre os sete
procedimentos descritos, três são classificados como tradução direta e quatro
são tradução oblíqua.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
A tradução literal, o empréstimo e o decalque são métodos classificados
como sendo tradução direta. <b>O empréstimo</b>
é um procedimento usado pelo tradutor quando há uma lacuna metalinguística entre
o texto de partida e o de chegada. A unidade que está sendo traduzida é
desconhecida na língua de chegada e assim ela é simplesmente reproduzida no
texto alvo com a mesma estrutura do texto de partida. O <b>decalque</b> é um uma classificação similar ao empréstimo, porém a
estruturas do léxico já sofre alterações ortográficas ou algum tipo de adaptação
que a deixe mais familiar para a cultura de chegada. A <b>tradução
literal</b> é o mesmo que a tradução palavra por palavra. O texto fonte e o
texto alvo têm o mesmo número de palavras. Mas, não é só isso, a ordem das
palavras segue a mesma formação sintática, classe gramatical e correspondentes
lexicais.<b> </b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
A meu ver o procedimento do empréstimo é muito próximo ao que conhecemos
como estrangeirismo, já que as unidades tradutórias são reproduzidas no texto
de chegada da mesma forma que aparecem no texto de partida, muitas vezes
representadas em itálico ou em negrito ou até entre aspas, já o decalque, ele
deixa de ser um tipo de estrangeirismo no momento em que a unidade que está
sendo traduzida já é conhecida na cultura de chegada e funciona como sendo o
que chamamos de neologismo. Algumas combinatórias se fixam de forma permanente
no léxico de chegada e podem até ganhar uma estrutura própria, mais familiar
para o leitor da cultura alvo. Uma afirmação dos autores que considero de
extrema relevância e que pode até ser usada para justificar o papel nuclear e
permanente do tradutor na sociedade atual - mesmo com o advento da tradução
automática - é o fato de que os dicionários não oferecem soluções para todos os
problemas que os tradutores enfrentam no seu dia-a-dia de trabalho, são os
tradutores que vão compreender a totalidade da mensagem e tomar a decisão de
como transportá-la para a cultura alvo. Essa afirmação me faz acreditar que
nenhuma máquina jamais foi ou será capaz de fazer isso tão bem como o cérebro
humano. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
A tradução oblíqua apresenta
quatro procedimentos distintos: a transposição, a modulação, a equivalência e a
adaptação. O procedimento chamado <b>transposição</b>
tem como base a ação de rearranjar o texto de forma morfossintatica. Funciona
como se o procedimento fosse o da tradução literal, mas na verdade, a tradução
literal deixa de acontecer porque as palavras são reagrupas de uma forma
diferente do texto de partida. Em outras palavras, mesmo que as unidades que
estão sendo traduzidas, sejam traduzidas literalmente, caso não haja uma
igualdade estrutural, o procedimento usado é a transposição. Por exemplo,
quando traduzimos a frase <i>He is a bad boy</i>,
por ele é um garoto mau, ao invés de mau garoto estamos usando o procedimento
da transposição. O procedimento da transposição também se dá quando duas
palavras são transformadas em uma ou o oposto, quando uma se transforma em duas
e até mesmo quando há uma mudança na classe gramatical. Em certas situações, a
transposição chega a ser obrigatória por causa da estrutura fixa da língua de
chegada. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
O procedimento da <b>modulação</b>
mantém a ideia da unidade tradutória de partida, mas faz mudanças semânticas no
texto de chegada. Tal como traduzir a expressão <i>She is not tall</i> por ela é baixa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
A <b>equivalência</b> é um
procedimento muito similar a modulação, porém as mudanças que ocorrem são mais
drásticas e alteram a estrutura do texto de partida de uma forma radical. A
equivalência se dá ao traduzirmos os clichés, as expressões idiomáticas, os
provérbios e os ditos populares. Os autores lembram que nesse procedimento grande
parte das equivalências são fixas e se referem a combinatórias e fraseologias
consagradas na cultura de chegada. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
No caso do procedimento da<b>
adaptação</b>, o que acontece é o extremo, quando não há equivalência do
segmento tradutório entre os dois idiomas. Sendo assim, a adaptação é quando o
ato de traduzir cria uma equivalência parcial de sentido do texto de partida na
cultura de chegada, por que não há correspondente entre as duas culturas. Em
outras palavras, esse é um procedimento cultural de assimilação, ele é o oposto
do que acontece com a tradução literal, exatamente o contrário. Como por
exemplo, a tradução do trecho <i>She missed
me</i> por ela sente saudades de mim. Esse método afeta tanto a estrutura
sintática como o fluxo de ideias do trecho. Os autores consideram fácil
identificar quando o tradutor não usa o procedimento da adaptação, para eles,
essa ausência afeta todo o texto, mesmo quando o tradutor consegue criar um
texto considerado correto, ele pode não ter um tom fluente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
A meu ver, todos os métodos prescritos pelos autores são pertinentes
quando usados de forma conjunta. Utilizar apenas um ou escolher um procedimento
como melhor do que o outro não me parece uma prática adequada. Mesmo quando se
trata de ideias radicais como a tradução literal e a adaptação, procedimentos
que são complicados e quase nunca confessados como escolhas do tradutor. Quando
questionado sobre a forma como se traduz, acredito que nenhum tradutor admita
perante o cliente que o texto dele sofreu adaptações e nem que tenha sido
traduzido palavra por palavra. Acredito, porém, que para o tradutor em
formação, o conhecimento desses procedimentos seja fundamental para que o
tradutor possa justificar suas escolhas tradutórias de forma consciente. Para
mim, esse é o papel da teoria de tradução, ou seja, ajudar o tradutor e o
pesquisador a embasar e justificar suas escolhas feitas na prática tradutória
diária. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
Acrescento ainda que, a meu ver, a ideia de se criar um método
prescritivo de procedimentos tradutórios pode ser muito útil para a investigação
e descrição das traduções já existentes, porém, por se tratar de uma abordagem
essencialmente linguística, acredito que ela peque ao deixar de lado
procedimentos que foram surgindo com o passar do tempo que atendem demandas das
novas gerações de textos criados, como por exemplo a questão da comunicação e
da semiótica que muitas vezes forçam o tradutor a usar procedimentos como a
transcriação de trechos de humor, legendas e até mesmo, textos de
especialidade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; mso-pagination: none;">
<br /></div>
</div>
Simonehttp://www.blogger.com/profile/15007131431416195590noreply@blogger.com0